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as crianças


na criança pode-se ainda as penas
num abraço e ver as asas nos olhos,
sobrevoando as montanhas do sonho
com a sua erva fresca.

é-lhes muito fácil criarem raízes
de pássaros entre a língua e os dentes
e levar (como quem beija) a primavera

aos ouvidos dos homens adultos.

vem a mim a pequenez de nós,
o retrato fiel dos risos dos lírios brancos
vem a mim as palmas das mãos em concha
e lá dentro o silêncio de todas as portas fechadas
"Venham a mim as crianças,
pois delas serão o reino dos céus"

Obrigado pela visita que me fez. vim retribuir e ainda bem, porquanto gostei imenso dos seus poemas. Sublinho, entre outros, um verso belíssimo, que me tocou: «harpa acesa na boca de Deus».
João

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  • Vivo em Aveiro, Portugal
  • busco com perseverança e serenidade a perfeição aos olhos da luz que me embala.
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