a mulher
as curvas descem-lhes pelos olhos
como rios perdidos na saudade do leito.
olhos ora brilhantes, ora sombreados
passeiam pelo próprio pé o horizonte
por eles vestido a cor-de-rosa.
num sopro: o vento ténue
que sobre o peito de um homem
dá formas ao seu deserto
e o coração move-se sobre duas andas,
repito:
sobre duas andas.
dois braços leves como plumas esvoaçantes e delicadas.
dois pássaros que nascem das suas raízes
no interior de um corpo
de uma mulher.
como rios perdidos na saudade do leito.
olhos ora brilhantes, ora sombreados
passeiam pelo próprio pé o horizonte
por eles vestido a cor-de-rosa.
num sopro: o vento ténue
que sobre o peito de um homem
dá formas ao seu deserto
e o coração move-se sobre duas andas,
repito:
sobre duas andas.
dois braços leves como plumas esvoaçantes e delicadas.
dois pássaros que nascem das suas raízes
no interior de um corpo
de uma mulher.
Por causa do Bad Book's... vim ao seu blogue, e o que posso dizer a uma primeira leitura dos seus poemas? Para já, só isto, que são belíssimos, e que atingem aquela profundidade do espaço, a que eu chamo o fundo do céu até às estrelas. Muito bem construídos, gostei do que li, gostei...
Um abraço
joão
Posted by
J.T.Parreira |
11:54 da manhã
ehehe percebo o engano afinal o nick é a modos de assexuado, mas é "um poeta sensível" em vez de "uma poetisa sensível".
Posted by
elsefire |
3:35 da tarde